terça-feira, 28 de setembro de 2010

COMO ENTRAMOS EM TRABALHO DE PARTO ?


Trabalho de PARTO I
Vários são os questionamentos das gestantes e casais grávidos durante os cursos, palestras e e-mails recebidos.
Então vamos entender o quais são os sinais e sintomas do trabalho de parto:

1º Existe o falso trabalho de parto, que são contrações uterinas normais que ocorrem durante a gestação é chamada de Blaston Hits.
 

2º São sinais e sintomas do trabalho de parto verdadeiro:

* Perda de líguido amniótico (rompimento das membranas amnióticas )

* Endurecimento ou dores na barriga e nas costas, que se inicia bem devagar e poucas vezes, sempre evoluindo, ou seja, ela começa com uma contação dentro de 10 minutos, com a duração de 15 segundos cada contração e vai aumentando cada vez mais, tanto o nº de contrações como a sua duração.

*Perda do tampão mucoso.

Esteja atenta pois se você apresentar um ou mais sinais e sintomas descritos acima, você deverá procurar seu (sua) Obstetra. Pois já ocorreram casos onde a gestante chegou parindo no hospital por não perceber estes sintomas, até pq eles podem passar desapercebidos.

Lembrando que a gestante pode ficar com as membranas amnióticas (bolsa d'água) íntegras, mesmo em trabalho de parto. E a mesma poderá ser rompida durante o nascimento ou pelo obstetra.

Exames realizados no pré - natal



Quais os exames realizados no Pré-natal ?
Para que serve os exames realizados no pré-natal ?
Você não precisa se assustar !! Estes exames servem para garantir o bem estar de você e do seu bebê. Com eles poderemos detectar alguns problemas precocemente. Proporcionando uma gestação plena e saudável.


* Exames de sangue:
Hemograma Completo, bioquímica,Tipagem Sanguínea e fator Rh, Teste de Aids, Sorologia para Hepatite B e C, Sorologia para toxoplasmose, Sorologia para Rubéola, Glicêmia em jejum, VDRL, Teste de Commbs indireto (gestantes Rh- e pai Rh +) e TOTG.

* Urina:
EAS, Proteinúria e Glicose na urina.

* Parasitológico de fezes.

* Papanicolau (preventivo)

* UGS obstétrica, USG com Doopler, Translucência Nucal e Morfológica.
DRª Andréa Nunes Machado - Enfermeira Obstetriz

Bebê prematuro ?



Como saber se seu bebê é prematuro !!
O Rn quando nasce o pediatra fala sobre o capurro !
Capurro é o tempo de gestação que seu bebê tem.


22 semanas até 36 semanas: prematuro

37 semanas:é o limite entre a prematuridade e o bebê a termo

38 semanas até 42 semanas: bebê a termo

Acima de 42 semanas : pós termo.

Ou seja seu bebê pode nascer até 42 semanas.


Drª Andréa Nunes Machado- Enfª Obstetriz

Saiba com quantas semanas vc está!!



Não é difícil !! É muito simples !!
O mês tem 4 semanas.

Tabela de semanas de gestação:

1 mês = 4 semanas;
2 meses= 8 semanas;
3 meses= 12 semanas;
4 meses= 16 semanas;
5 meses = 20 semanas;
6 meses = 24 semanas;
7 meses = 28 semanas;
8 meses = 32 semanas;
9 meses = 36 semanas;
10 meses = 40 semanas;
10 meses + 14 dias = 42 semanas.

Drª Andréa Nunes Machado - Enfª Obstetriz

Parto normal: Mulher mais sensível.



Parto normal: mãe mais sensível ao choro do bebê
Uma pesquisa publicada na revista científica "The Journal of Child Psychology" sugere que pode haver um elo poderoso entre mãe que tiveram filhos por parto normal. Segundo os pesquisadores, estas mães são mais sensíveis ao choro de seu próprio filho, a julgar pelo padrão de ativação cerebral materno ( medido com a ajuda de ressonância magnética).
Para ser mais exato, a resposta aumentada das mães de parto normal aparece em regiões do cérebro ligadas à regulação de emoções, motivação e comportamentos habituais. A conclusão faz algum sentido diante do aparente elo que existe entre o parto por cesariana e um risco aumentado de depressão pós-parto, verificado em mulheres, e também do cuidado diminuído com a cria presente em animais cujos filhotes não nascem por via vaginal.
Os conhecimentos atuais sobre o parto normal também indicam que ele ajuda a desenvolver os circuitos cerebrais ligados ao apego pelos recém-nascidos. Exemplo disso é a liberação periódica de oxitocina, o famoso "hormônio da confiança" (ou "hormônio do apego") durante o nascimento natural.
"Nossos resultados apóiam a teoria de que variações nas condições de nascimento que alteram as experiências neurohormonais do parto podem diminuir a sensibilidade do cérebro materno humano no começo da fase pós-parto."
Outro detalhe importante: as mesmas áreas ligadas ao esforço do nascimento também influenciam o estado emocional da mãe. "Conforme mais e mais mães optam por ter filhos mais velhas, tendo, portanto, mais chances de passar por uma cesariana, esses resultados vão se tornando importantes. Podem, por exemplo, ajudar a identificar precocemente o risco de depressão pós-parto e atacar o problema", afirma os pesquisadores.

Efeitos dos hormônios no comportamento da gestante



Os efeitos hormonais no comportamento da gestante.
Estudos feitos com animais e seres humanos mostram que os hormônios sexuais exercem efeitos definidos no comportamento, sugerido que as grandes mudanças dos níveis de estrogênio e progesterona podem influir enormemente na psicologia da gravidez.
Do ponto de vista hormonal, a progesterona, os corticosteróides e as catecolaminas exerce efeito sobre o comportamento introspectivo e sobre as oscilações entre depressão e euforia bastante comuns durante a gestação.
Sendo assim, alguns sentimentos são descritos por gestante com muita angústia e ansiedade. A ambivalência afetiva é caracterizada muitas vezes por períodos de alegria e motivação, intercalados com momentos depressivos e de desânimo. Dúvidas quanto ao querer e não querer estar grávida, momentos de irritação e forte sensibilidade algumas vezes chegam assustar a própria gestante e seu conjugê.
Vale lembrar que todos estes sentimentos, positivos e negativos com relação a gravidez são naturais em certa medida. É uma fase delicada, porém passageira, que pode representar uma oportunidade única de desenvolvimento emocional e fortalecimento de vínculo entre o casal.
Maldonado. Maria Tereza Pereira. Psicologia da gravidez:parto e puerpério Vozes. Petropólis. 1985

domingo, 26 de setembro de 2010

Aleitamento materno

Artigo de Andréa Nunes Machado*
O vínculo entre mãe e bebê tem início quando este ainda está no ventre e, na verdade, não é automático e imediato. A ligação começa junto com a gestação, cresce gradativamente, e durante esse período tudo o que a mãe sente repercute no embrião e, futuramente, no bebê. Nos três primeiros meses, as mensagens por ela enviadas, se não forem positivas, tornam-se desagradáveis e podem causar desconforto para o feto, assim como o amor e o carinho passados por meio de palavras e do toque delicado no ventre o tranquilizam. Conforme o bebê se desenvolve, ele é capaz de captar e entender as emoções e sentimentos transmitidos pela mãe.
Todo bebê precisa se sentir desejado e amado, mas nos dias de hoje, com o trabalho e a vida agitada, muitas vezes o cansaço e o estresse dificultam o processo de comunicação afetiva. Neste caso, a prática de relaxamento e um ambiente calmo e tranquilizador podem resgatá-lo e propiciar um maior contato entre a mãe e o bebê, acalmando e levando para ele proteção e paz.
Quando o bebê nasce, é preciso ter sempre em mente que o aleitamento materno é um dos procedimentos mais importantes para fortalecer o vínculo afetivo e também indispensável como alimento e proteção para ele. A maioria das mães sonha com o momento único e seguramente sublime que é a primeira mamada, quando ambos se reconhecem através do cheiro, do calor e da voz da mãe. Neste momento a criança reconhece as batidas do coração materno e, como num passe de mágica, os dois se tornam um só, ligados por uma única ação, mas também por vários sentimentos. Ou seja, a mãe não está apenas oferecendo a nutrição, o leite materno. Ela está vivenciando sensações prazerosas que vão por muito tempo influenciar a afetividade entre ambos. Além disto, o contato pele a pele da mãe com o recém-nascido interfere positivamente na relação deste com o mundo.

Além dos aspectos afetivos, é preciso salientar que o leite humano é o alimento mais completo para o bebê, e que sua composição é modificada durante a amamentação: do primeiro ao sétimo dia pós-parto ele é chamado de colostro, e é rico em proteínas e imunoglobulinas e pobre em lactose e gorduras. Apesar do aspecto ralo, é de fundamental importância, já que possui anticorpos. A partir do oitavo dia e até o décimo-quarto é chamado de leite de transição, e do décimo-quinto dia em diante é chamado de leite maduro.
A presença participativa da figura paterna ou da família também tem grande importância no desenvolvimento saudável do recém-nascido, reafirmando a qualidade do vínculo estabelecido com a mãe. A separação prolongada entre ela e o bebê pode interferir negativamente na formação das ligações afetivas, acarretando danos futuros, como problemas de relacionamento social.
Em alguns casos, a relação que se estabelece por meio do aleitamento materno pode ser impossibilitada devido à mãe ser portadora de HIV ou de outras doenças, notadamente hepatite B e câncer, ou devido ao uso de medicamentos. Nestas situações, a opção é amamentar o bebê com leite recebido de um Banco de Leite Humano (BLH).
A doação de leite humano para os centros de coleta ajuda a salvar as vidas dos bebês internados em UTIs neonatais e dos filhos de mães que não podem amamentar. O BLH é um centro especializado e está obrigatoriamente ligado a um hospital materno-infantil, sendo responsável pela coleta, controle da pasteurização, qualidade e distribuição do leite para a UTI neonatal, de modo a suprir a demanda de bebês internados. Vale ainda lembrar que o leite humano deverá sempre ser doado, nunca vendido.
Toda mãe que tem leite em excesso pode fazer a doação. É muito simples, e basta seguir a seguinte orientação:
  • Esterilizar um vidro com tampa.
  • Prender os cabelos com uma touca e colocar uma fralda no rosto tapando nariz e boca.
  • Lavar com sabão os seios e secá-los.
  • Lavar com sabão as mãos e braços até a altura dos cotovelos e secá-los.
  • Desprezar o primeiro jato do leite.
  • Ordenhar as mamas ejetando o leite dentro do vidro, sem tocar na sua borda.
  • Guardar o vidro com o leite no freezer.

Além desses passos, não esquecer de anotar em uma etiqueta a data do parto e o dia da coleta. Isto serve para determinar qual o bebê mais indicado para receber o leite, pois sua composição se altera com o passar dos dias. Depois, é só ligar para os Bombeiros Amigos do Peito no telefone
0800-646-8283. O atendimento é domiciliar e a ligação é gratuita.


*Andréa Nunes Machado é professora, enfermeira e Preceptora da Universidade Celso Lisboa.
Revista SESC Rio - maio/2009

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O amor materno só é menor do que a sua capacidade de renunciar a si em favor do filho!